“Preparar a cultura organizacional da empresa para este momento” – é o que escrevemos no título deste artigo. Mas que momento é esse? É hora da implementação do ESG no ambiente corporativo.

Bom, vamos lá. Para começo de conversa, precisamos contextualizar a situação e sermos diretos: não dá mais para vivermos em uma sociedade com intensa exploração dos recursos naturais e sem se preocupar com os impactos de seus atos nas outras pessoas.  

As pessoas que vivem no mundo hoje precisam se preocupar e se conscientizar sobre os impactos ambientais e sociais que suas ações provocam. E sim, as empresas precisam pensar nisso também. 

Aliás, não apenas pensar – mas agir. E é aí que entra a sigla ESG, que já vem marcando presença na cultura corporativa e servindo de referência para empresas que se destacam no mercado e querem atrair bons investidores. 

Portanto, vamos falar sobre este assunto? Entenda a importância de aplicar esse conceito em sua empresa e como fazer isso.

O que significa ESG?

ESG é uma sigla em inglês – Environmental, Social and Governance –, traduzida como Ambiental, Social e Governança.

Ela surgiu pela primeira vez em 2004 durante a apresentação do relatório chamado Who Cares Wins (Quem se importa, ganha), publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Esse documento reuniu uma série de recomendações de dezenas de empresas do mercado financeiro de diferentes países (incluindo o Brasil) para que os negócios incluíssem em suas agendas questões relacionadas ao meio ambiente, à sociedade e à governança corporativa. Isso faria com que todos alcançassem resultados melhores: tanto as empresas como toda a sociedade. 

A partir de 2019, esse conceito ganhou força no mercado mundial – naquele ano, dezenas de CEOs de diferentes empresas assinaram um termo se comprometendo a incluir ações em seus negócios envolvendo:

  • responsabilidade social;
  • responsabilidade ambiental;
  • responsabilidade corporativa.

Leia também: Quais são as etapas para fomentar uma cultura organizacional mais inovadora?

Por que é importante a empresa aderir ao ESG?

Bom, voltando ao ano de 2020, o ESG ficou ainda mais forte e importante no ambiente empresarial. 

As questões envolvendo o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa passaram a ser consideradas essenciais na análise de riscos e decisões de investimentos

Em vários países, já existem fundos ESG, que captam recursos para investimentos em empresas que adotam essa iniciativa. Aliás, somente aqui no Brasil, fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões no ano de 2020, de acordo com a Capital Reset e a Morningstar. Segundo o levantamento, naquele ano foram criadas 85 novas empresas rotuladas como sustentáveis. 

Mas, tirando esse benefício da valorização da própria empresa no mercado e reforçando sua marca na mente do consumidor consciente, existem outras vantagens de aderir ao ESG.  

E uma dessas vantagens é perceptível: a sociedade em geral se transforma. A comunidade do entorno se transforma. As mudanças que ocorrem dentro da empresa também ecoam do lado de fora. Esse é o ponto central do ESG.

A melhora do ambiente corporativo também fica visível. Com simples ações, os colaboradores podem se sentir mais produtivos, confiantes e engajados a abraçar as demais ações. E isso também aumenta a retenção de talentos e reduz o turnover, já que os colaboradores se sentem alinhados com os propósitos da empresa.  

E quanto aos clientes? Todas as iniciativas ESG ajudam a atrair clientes conscientes e que não veem apenas o preço dos seus produtos ou serviços, mas também o valor intrínseco a eles. 

Com a adoção de práticas sociais, ambientais e de governança, o marketing verde do seu negócio vai ajudar na fidelização desses clientes, que cada vez mais priorizam marcas que proporcionam uma boa experiência de compras e que estejam alinhados aos seus valores. 

Como preparar a empresa para a implementação do ESG?

No dia a dia de uma empresa ESG, uma série de medidas podem ser adotadas levando em consideração os três pilares. Exemplos:

 

  1. Ações ambientais: gestão dos resíduos; eficiência energética; diminuição do uso de plástico e papel;, etc.
  2. Ações sociais: campanhas solidárias em prol de alguma causa social; melhora do ambiente de trabalho; promoção do desenvolvimento de pessoas; programas de inclusão e diversidade da equipe de trabalho; respeito às leis trabalhistas; plano de cargos e salários; proteção dos dados;, etc.
  3. Ações de governança: ações voltadas à administração da empresa, como a criação de ouvidoria para denúncias; política de conduta corporativa; realização de auditorias; melhoria da relação com fornecedores, entidades governamentais e outras empresas, etc. 

Mas, por onde começar? Comece estimulando e preparando a cultura organizacional da empresa

A mudança de mentalidade precisa ser estimulada em todos os níveis, inclusive na Diretoria para reverberar nos colaboradores, clientes e sociedade em geral. Somente assim a mudança será sustentável e duradoura.

Por isso, um primeiro passo precisa ser analisar a situação atual da empresa nas três esferas: meio ambiente, social e de governança corporativa.

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