O mês da mulher é uma oportunidade única para celebrar as conquistas e destacar a importância das mulheres na sociedade. No entanto, é fundamental ir além das homenagens tradicionais e focar em ações que promovam a verdadeira diversidade, evitando estereótipos e reconhecendo a importância das mulheres em diferentes áreas. 

Neste artigo, você verá como evitar estereótipos no mês da mulher e promover um ambiente respeitoso e inclusivo.

Mulheres que estão fazendo história

Neste artigo, não poderíamos deixar de destacar o talento e a competência de algumas mulheres que estão fazendo história a frente de negócios ou áreas extremamente importantes.

Uma delas é a empresária Ana Claudia Gaicoski Pinto, da Emerso. 

Ela é uma liderança natural, competente e muito dedicada. Com a Farofa, ela está profissionalizando as práticas de gestão construindo uma cultura forte, orientada ao cliente e de forma remota. A Ana é uma mulher incrível. E, nós da Farofa, aprendemos muito com ela desde o início do nosso projeto em conjunto.

As qualidades da Ana vão muito além do marketing de conteúdo e da construção de produtos digitais. Como líder, ela inspira o time da Emerso a ir além, entender as necessidades do cliente e usar a criatividade para resolver as demandas do dia a dia. 

Em Canoas, nós temos outra mulher que é um fenômeno da natureza. A Ju Guterres é boa companhia para conversar sobre empreendedorismo, para tomar um bom vinho, mas é daquelas pessoas que são animadas para qualquer rolê. 

Mas, se você acha que ela tem energia infinita, pode ter certeza que a sua competência é equivalente a isso. Psicóloga, ela já atuou como líder de programas de aceleração de startup, da comunidade de inovação do Rio Grande do Sul e é a proprietária da Brisabela.

Depois de atuar no varejo, a Ju percebeu que pode ajudar as mulheres a entenderem mais sobre si, sobre seu prazer, sobre seu potencial e está preparando um novo portfólio de produtos e serviços, focado na mulher, no seu desejo e no seu talento. Não é um orgulho?

E por último, as empresárias Thamis Aline Zeni e Simone Rohrig, consideradas mulheres intraempreendedoras. Elas apoiam grandes empresas na evolução de suas práticas e estão à frente de áreas de RH que pensam no desenvolvimento de centenas de pessoas, atuando na Rands/Conexo e Cortrijal.  

Como dar visibilidade às mulheres importantes da sua empresa

Destaque-as nas redes sociais

Utilize as redes sociais durante todo o mês da mulher para compartilhar histórias inspiradoras de mulheres que tiveram impacto em suas áreas. Inclua fatos interessantes e relevantes para tornar o conteúdo envolvente.

Promova eventos e palestras

Organize eventos ou palestras destacando a jornada de mulheres notáveis. Convide palestrantes que possam compartilhar experiências pessoais e insights valiosos. A Farofa, por exemplo, pode contribuir com histórias inspiradoras.

Você, homem, atue como um aliado

Para alcançar uma verdadeira diversidade, o papel do homem também é importante. Aqui estão algumas dicas para você se envolver no mês da mulher:

Saiba ouvir a opinião feminina

Esteja disposto a ouvir as experiências das mulheres. Este gesto simples pode criar um ambiente mais inclusivo e ajudar a superar estereótipos.

Reconheça a competência da mulher que faz parte do seu time

Garanta que as mulheres recebam reconhecimento por suas contribuições. Isso pode ser feito por meio de elogios públicos, promoções e oportunidades de liderança.

Aprenda sobre a diversidade

Invista tempo em aprender sobre as questões enfrentadas pelas mulheres. Esteja ciente dos desafios e trabalhe ativamente para criar um ambiente mais equitativo.

Dicas para ampliar ações que valorizem o talento feminino

Ofereça mentoria

Ofereça oportunidades de mentoria, como a promovida pela Farofa, para mulheres em início de carreira. Isso ajuda a criar uma rede de apoio que impulsiona o crescimento profissional.

Garanta as políticas de equidade salarial

Garanta que as políticas salariais em sua organização sejam equitativas, eliminando discrepâncias de gênero. Transparência é fundamental para promover a justiça.

Convide mulheres para compartilharem o seu conhecimento

Na hora de compor um evento, painel ou contratar palestras, verifique a possibilidade de priorizar o convite a mulheres e garantir a representação adequada no seu evento ou atividade

Estimule a participação de mulheres em eventos, conferências e painéis relacionados às suas áreas de atuação. Isso contribui para aumentar a visibilidade e as oportunidades de networking.

Desafios da abordagem tradicional no mês da mulher

A abordagem tradicional no mês da mulher frequentemente enfrenta desafios relacionados à superficialidade e à falta de impacto real. 

Ao limitar a celebração a gestos simbólicos, como flores e mensagens de felicitação, corre-se o risco de esquecer as questões mais profundas enfrentadas pelas mulheres. A historicidade da luta por igualdade de gênero, muitas vezes é negligenciada em favor de uma abordagem centrada em estereótipos tradicionais de feminilidade. 

Além disso, essa abordagem pode resultar na falta de diálogo significativo sobre questões críticas, como desigualdade salarial, representatividade nos cargos de liderança e enfrentamento da violência de gênero, perpetuando assim a subvalorização das lutas e conquistas femininas.

Identificação de estereótipos comuns 

Os estereótipos comuns associados ao mês da mulher frequentemente simplificam e limitam a compreensão da diversidade de experiências femininas. Essa abordagem tende a reforçar clichês, retratando mulheres de forma idealizada e desconsiderando a complexidade de seus papéis na sociedade. 

Romper com esses padrões exige uma abordagem mais inclusiva e complexa, reconhecendo a diversidade de experiências e perspectivas femininas

Compreensão da diversidade dentro do grupo feminino

Compreender a diversidade dentro do grupo feminino envolve reconhecer e celebrar as distintas experiências, identidades e perspectivas que as mulheres possuem. É importante superar generalizações e estereótipos, entendendo que as mulheres não formam um bloco homogêneo. 

Questões como raça, etnia, orientação sexual, classe social, habilidades físicas e mentais influenciam significativamente as vivências das mulheres. Uma abordagem inclusiva requer escuta ativa, aprendizado contínuo sobre as diversas realidades enfrentadas pelas mulheres e reconhecimento. 

Histórias reais de mulheres 

Você pode estimular seu time a relembrar histórias de mulheres que marcaram a sua trajetória, como mães, avós, chefes, colegas. Nós aqui da Farofa, fizemos esse exercício e o resultado você pode conferir abaixo:

“A minha nona (avó) se chamava Anna Thereza Bazanella e morava em Roca Sales. Sempre valorizou os estudos, apesar de não ter tido a oportunidade de estudar. Ela era uma mulher forte, corajosa e conhecida por benzer as crianças e os enfermos na vila em que eles moravam”, lembra o proprietário da Farofa, Bruno Bazanella.

Outra mulher que merece ser lembrada no mês da mulher é a avó Lourdes de Andrade Marques. “Minha avó sempre foi uma mulher ativa e vivia carregada de sacolas, vendendo Tupperware, Avon e outras coisas. Tenho muitas lembranças dela organizando cafés e chás da tarde com mulheres, falando sobre a vida e apresentando os produtos”, recorda. 

Bruno também recordou que sua avó Lourdes adorava Zezé Di Camargo e Luciano e que aprendeu a ler e a escrever aos 60 anos. “Ela estudava pelo EJA (Educação de Jovens e Adultos). Foi com ela que também aprendi a fazer o melhor bolo de chocolate do mundo”. 

Também tem a avó Teresa de Almeida Duarte e ela é a inspiração para a Eza Store. “Ela sempre foi um ímã para reunir a família e tinha a casa cheia de visitas. Ela criou a Idi e acolhia também as outras netas, mas amava ir ao Centro ver as novidades nas lojas. Por muito tempo, trabalhou nos Pavilhões da Festa da Uva e é uma das responsáveis pela Idi ser tão maravilhosa, porque conviveram juntas”. 

Promoção de modelos diversos de sucesso

É preciso assegurar que, neste mês, as mulheres possam conversar e conhecer diferentes histórias inspiradoras. Ao longo do tempo, a sociedade criou um conceito idealizado do que é sucesso e, nem sempre, uma mulher sonha em ter marido e filhos, por exemplo.

Abrir espaços de diálogo sobre o sucesso, em diferentes perspectivas, pode ser uma ação extremamente generosa e agradável para as mulheres.

Você já pensou em promover uma roda de conversas sobre a trajetória das mulheres na sua empresa?

Amplificação de vozes menos ouvidas

Amplificar as vozes menos ouvidas requer um compromisso proativo em criar espaços seguros e inclusivos para todas as mulheres se expressarem. Isso é alcançado através de programas de mentoria e apoio interpares, proporcionando oportunidades para mulheres compartilharem suas experiências e perspectivas. 

Participação em conversas menos inclusivas

Implementar métricas de diversidade e inclusão é fundamental para monitorar e avaliar o progresso, garantindo que as vozes menos ouvidas sejam consideradas e representadas em todas as decisões e iniciativas. 

O RH das empresas, gestores e liderança devem se comprometer continuamente a promover um ambiente de trabalho equitativo e a desafiar estereótipos, criando uma cultura organizacional que valorize a diversidade em todas as suas formas. 

Oportunidades de desenvolvimento para todas

Oferecer oportunidades de desenvolvimento para todas as mulheres envolve a implementação de programas inclusivos que considerem as diversas necessidades e circunstâncias individuais. 

Isso inclui a criação de programas de capacitação e treinamento acessíveis como os oferecidos pela Farofa. Além disso, é importante proporcionar mentoria e apoio interpares, estabelecendo conexões valiosas que promovam o desenvolvimento profissional e pessoal das mulheres. 

Mentoria e apoio interpares

Como você já viu por aqui, a Farofa oferece mentorias e treinamentos que ajudam profissionais de RH, gestores e demais líderes a desenvolverem um trabalho sobre diversidade e cultura organizacional.

O nosso propósito é que, através da educação, você possa trabalhar o seu time como um todo e, assim, promover um ambiente de trabalho acolhedor e respeitoso para todos.

Métricas de diversidade e inclusão

As métricas de diversidade e inclusão são indicadores que as organizações utilizam para avaliar o progresso e o impacto de suas iniciativas voltadas para a promoção de um ambiente mais diversificado e inclusivo. 

Alguns exemplos de métricas comuns incluem a representação demográfica, que avalia a diversidade em termos de gênero, etnia, idade, orientação sexual, entre outros. Outra métrica importante é a análise da equidade salarial, garantindo que não haja disparidades injustas entre diferentes grupos. 

Compromisso contínuo da liderança

O compromisso contínuo da liderança com as mulheres envolve uma abordagem proativa e constante para promover a igualdade de gênero e criar um ambiente de trabalho inclusivo. Isso reforça a implementação de políticas e práticas que eliminem disparidades de gênero, desde a equidade salarial até as oportunidades de desenvolvimento e promoção. 

A liderança deve se envolver em iniciativas educadoras e se sensibilizar, desafiando estereótipos de gênero. 

Mudando narrativas, rompendo estereótipos 

Para mudar as narrativas e romper com os estereótipos de gênero, é importante adotar uma abordagem que envolva todos os níveis da sociedade. 

Primeiramente, as organizações devem assumir a responsabilidade de reavaliar e modificar suas práticas e políticas internas para promover a igualdade de oportunidades e reconhecer as contribuições de todos. 

Ao incentivar empreendedores e profissionais de RH a adotarem uma abordagem autêntica e inclusiva no mês da mulher e durante todo o ano, é possível construir ambientes de trabalho mais respeitosos e com oportunidades para as mulheres. 

Quer promover uma ação com palestras ou mentoria para as mulheres? Entre em contato com a Farofa