Não há como falar sobre empreendedorismo nos dias de hoje sem falarmos da importância da inovação no ambiente empresarial.
Aliás, o próprio significado da palavra inovação pode ter vários sentidos – e, por isso, gerar dúvidas.
Inovação é, via de regra, a exploração de novas ideias, obtendo com isso resultados positivos. Esses resultados podem ser percebidos em uma ou várias áreas, que dependerão das estratégias a serem adotadas: mais clientes, mais vendas, consolidação da marca, etc.
E mais do que os resultados colhidos pela própria empresa, a inovação ultrapassa as portas do escritório e promove o desenvolvimento econômico, social e a solução de problemas. Ou seja, ao inovar de verdade, todos saem ganhando.
Por isso, neste artigo separamos alguns passos para você iniciar essa jornada em sua empresa!
Os tipos de inovação
Antes de citarmos os tipos de inovação que existem e podem ser implementados nas empresas, eis a dúvida: afinal, de onde surgiu essa importância de inovar?
Podemos considerar que o pioneiro foi Joseph Alois Schumpeter (1883 – 1950), um cientista político e economista austríaco, considerado um dos mais importantes do início do século XX.
Foi ele que se destacou ao considerar as inovações tecnológicas como o motor do desenvolvimento que estava à todo vapor na época.
Ao longo dos anos, o processo de inovação foi se aprimorando. A inovação tecnológica, por exemplo, é apenas uma das formas de se inovar – embora a tecnologia seja sempre uma importante ferramenta para cumprir esse desafio.
Hoje em dia, existem diversos tipos de inovação – desde pequenas melhorias incrementais até modelos de negócio disruptivos.
Aqui na Farofa, nós gostamos de adotar o modelo de Larry Keeley, que é uma das maiores referências sobre assunto. Ele aponta 10 tipos de inovação divididos em três áreas/categorias:
Categoria 1 – Inovações de configuração:
- Processo;
- Estrutura;
- Rede;
- Modelo de Lucro.
Categoria 2 – Inovações de oferta:
- Sistema de produto;
- Desempenho de produto.
Categoria 3 – Inovações de experiência:
- Serviços;
- Marca;
- Canal;
- Envolvimento do cliente.
Além disso, também podemos dividir em 3 categorias, com base no impacto que ela causa: incremental, radical e disruptiva.
Na inovação incremental, são feitas pequenas atualizações ou melhorias na empresa em relação a serviços, produtos, processos ou métodos. Elas são importantes para manter a empresa no mercado, mas não causam impacto.
Já a inovação radical vai um pouco mais além, sendo voltada ao longo prazo. Nela, a empresa pode alterar seus produtos, processos e métodos, além do relacionamento com clientes e fornecedores para se fortalecer e dominar todo o mercado.
E quanto à inovação disruptiva? Ela vai ainda mais longe e, de fato, muda todo um mercado – mas indo na contramão de soluções mirabolantes e caras.
A disruptiva foca no simples; a empresa cria soluções simples e acessíveis que empresas tradicionais não faziam. Prova disso é a presença forte de startups e fintechs, que conseguem desbancar gigantes do mesmo segmento com soluções desburocratizadas e fáceis de serem utilizadas.
5 passos para implementar a inovação na empresa
É importante dizer que uma verdadeira cultura de inovação vai muito além de usar a criatividade e as ferramentas tecnológicas certas: é uma mudança clara de comportamentos e valores dentro da empresa.
Por isso, ela requer disciplina, foco, planejamento e monitoramento constante. Mas, por onde começar?
Por estes 5 passos:
1. Conecte a inovação à estratégia da empresa
Comece olhando para dentro da sua empresa, antes de inovar para causar impacto. A inovação exige o fortalecimento das bases, principalmente em relação à liderança.
A mudança de mentalidade precisa partir da liderança da empresa, que impactará os demais membros do time e, a partir daí, expandir para fora do escritório.
Então, comece fazendo um mapeamento de como está a situação da sua empresa, com pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.
2. Abra-se para o aprendizado
A inovação é um terreno de incertezas e testes – muitos testes. Você precisa saber que inovar não é percorrer uma estrada reta; vai haver curvas sinuosas, obstáculos e até algumas paradas obrigatórias para “abastecimento”.
Por isso, essa cultura precisa estar aberta a ter um aprendizado constante em todos os percalços e resultados positivos que surgirem.
3. Comece, mesmo sem ter um plano perfeito
É aqui que muitos líderes desistem. Na tentativa de evitar ao máximo os erros pelo caminho, muitos esperam “a oportunidade perfeita” para começar a transformação pautada na inovação.
Não faça isso! Comece, mesmo não tendo um plano perfeito. Experimente, teste. Retorne ao início, caso seja necessário, mas não pare.
4. Conheça as técnicas, metodologias e ferramentas de inovação
Existem muitas metodologias interessantes que facilitam o processo de inovação na empresa, como por exemplo:
- MVP (Mínimo Produto Viável) e prototipação;
- Design Thinking;
- Modelo de Negócio Canvas;
- Benchmarking;
- Mapa de Empatia;
- Brainstorming.
5. Trabalhe a cultura organizacional para ser receptiva à inovação
Estratégias definidas, é preciso focar na criação de uma cultura de inovação na empresa, onde todos estejam inseridos e engajados nela.
Uma dica que traz bons resultados é a criação de células exploratórias de inovação, Comitês de Inovação e/ou fazer parcerias com startups que ajudam nesse desafio.
E por falar em ajuda, aqui na Farofa, podemos ajudar você em todos esses passos rumo à uma empresa inovadora!
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