Quando ouvimos o termo gestão de comunidades, a princípio pode nos vir à mente a ideia da sociedade em geral: grupos de pessoas que apresentam pontos em comum, sejam de ideias, de posicionamentos, de características físicas, de localização geográfica, etc.
No entanto, a gestão de comunidades também é aplicada ao mundo dos negócios – aliás, se bem aplicada, pode trazer vários benefícios para clientes, fornecedores e colaboradores.
A primeira pista para entendermos sobre esse conceito é: as pessoas, reunidas em comunidades, gostam de se sentir representadas e próximas. As empresas que enxergam isso saem à frente, criando estratégias de engajamento para se aproximar de seus clientes.
Por isso, separe alguns minutos para entender como funciona a gestão de comunidades nas empresas.
O que é gestão de comunidades?
Gestão de comunidades é um conceito que, na prática, significa saber gerenciar todos os canais de contato que a empresa tem com colaboradores, parceiros, clientes e fornecedores. Ou seja, gerenciar o contato com pessoas.
No dia a dia das empresas, a gestão de comunidades também recebe o nome de community management. Esse departamento é o responsável pela comunicação e engajamento interno e externo. Ela costuma trabalhar junto com a equipe de marketing.
Vamos a um exemplo simples. Vamos supor que a sua empresa tenha uma boa quantidade de colaboradores presenciais e também de terceirizados remotos. É preciso engajar todo esse pessoal, para que todos se sintam pertencentes, engajados e sabendo exatamente o que deve ser feito, não é mesmo?
Na prática, o gerente de comunidades pode criar, por exemplo, um canal de comunicação exclusivo para os colaboradores, dividindo-os em setores e, ainda, criar um canal de comunicação geral.
O mesmo pode acontecer com os clientes e fornecedores. A ideia é sempre conseguir gerenciar a comunicação de forma eficiente, criando estratégias de engajamento e sensação de pertencimento.
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Quais os impactos da gestão de comunidades nas empresas (e fora delas)?
Não é à toa que a gestão de comunidades precisa ser implementada nas empresas. Basta olharmos as próprias redes sociais para entendermos que as pessoas gostam de se sentir pertencentes a algum grupo. Elas, então, se reúnem em comunidades, onde ali se sentem acolhidas, representadas e fortalecidas.
Quando a empresa decide aderir à gestão de comunidades, as comunidades criadas tornam-se estratégicas para o fortalecimento dos negócios.
As principais vantagens são:
- diminui a reclamação de clientes;
- aumenta a fidelização dos clientes;
- os clientes tornam-se defensores da marca;
- fortalecimento dos debates importantes para melhorar a sociedade;
- melhoria dos feedbacks internos e externos;
- suporte mais personalizado e humanizado;
- a empresa passa a conhecer melhor seus clientes, inovando mais e atendendo às expectativas deles;
- conquista de novos clientes;
- retenção de talentos e diminuição do turn over.
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Como começar a aplicar a gestão de comunidades na empresa?
É importante saber que todos os negócios podem aderir à gestão de comunidades. O segredo é olhar para as dores e/ou desejos que seu produto ou serviço atende.
Vamos a um exemplo simples: uma loja de cosméticos. Mais do que vender cremes e produtos de beleza, a loja ajuda a aumentar e fortalecer a autoestima das mulheres.
A partir daí, o que pode ser feito para engajar esse público? Alguns exemplos:
- Criação de uma comunidade da marca na rede social para falar sobre o tema, ouvir a história das mulheres e propor di
- Oferecer um atendimento personalizado quando a mulher for comprar um cosmético: realmente se interessar em ajudá-la a solucionar a demanda. Para isso, é preciso investir em treinamento constante dos vendedores.
- Criar estratégias de pós-venda para fidelizar as clientes e aumentar o marketing boca a boca.
Outra ideia é criar programas de desenvolvimento de lideranças de algumas comunidades específicas, como pessoas negras e mulheres.
Seguindo o exemplo da loja de cosméticos, uma ideia seria criar um programa de desenvolvimento de mães que encontram dificuldades para trabalhar e criar seus filhos, ajudando-as a serem inseridas no mercado de trabalho, seja em empresas ou criando seus próprios negócios.
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Em março, vem aí: 2º Encontro de Empreendedorismo Feminino da Farofa
Aqui na Farofa, por exemplo, nós aderimos à gestão de comunidades e focamos no fortalecimento do empreendedorismo feminino.
Em 2022, realizamos o 1º Encontro de Empreendedorismo Feminino, que reuniu talentos de várias mulheres para fortalecer essa causa que a Farofa acredita. O evento mobilizou mais de 40 mulheres, que aprenderam sobre educação financeira, marketing, relacionamento e outros temas.
Aliás, prepare-se: no dia 24 de março de 2023, teremos o nosso segundo encontro! Para mais informações, acesse a nossa página do Instagram.
Precisa de ajuda para desenvolver uma gestão de comunidades na empresa?
A equipe da Farofa pode ajudar a sua empresa a estruturar a cultura organizacional e todos os projetos de inovação do seu negócio, incluindo a gestão de comunidades – assim, a casa fica arrumada e a empresa cresce de forma sustentável.
Vamos conversar? Acesse este link que levará você a conversar com a gente pelo WhatsApp. Vem pra Farofa!